domingo, 31 de maio de 2009

Voltei, Recife...


Esqueci completamente de postar o texto de ontem. Estava prontinho, mas a pressa foi tanta que desliguei o computador e só lembrei no meio da viagem. Ele falava justamente disso. Ontem fui para Recife com alguns amigos. Para esquecer um pouco essa cidade, as pessoas (poucas, mas completamente desnecessárias) e ver algumas pessoas queridas. Matei a saudade, dancei, conheci pessoas incríveis. Gente, eu ri a noite TODA. Vai dizer que a viagem não valeu a pena?

Alguns momentos tensos, outros surpreendentes, mas o balanço foi é positivo. Não vou dar detalhes. Prefiro manter tudo guardadinho na minha cabeça. Um bom jeito de lembrar tudo com carinho, certo? Uma das noites mais divertidas da minha vida. Hoje o post vai ser pequeno e sem graça mesmo. Minha ressaca voltou para a minha vida e tenho que descansar. Amanhã a vida volta ao normal, né?


Obrigada pela noite, gente. Que venha dia 20...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Um texto feliz para um amigo feliz




Ontem, conversando com meu amigo Gabriel, ele deixou escapar um pensamento que ficou rodando na minha cabeça: “Noto que escritas em blog são sempre meio deprimentes. Talvez esse seja o motivo pelos meus blogs não serem bons. Eu devia ser mais triste. Mas não consigo...”. Peguei rapidamente minha pasta de textos e me dei conta de que dos cinquenta textos que tenho trinta e cinco são tristes, rancorosos e estupidamente amargos. Hoje farei diferente, escreverei um texto felicíssimo. Um presente para mim, para você, caro leitor, para meus amigos e para o Gabriel.

Apesar da saudade que anda me atormentado (leia o post anterior), ando feliz. Bem feliz. E dessa vez a única culpada por isso sou eu. Há muito tempo que não sentia essa paz no coração, na alma. Hoje ninguém está indo embora, ninguém está traindo, ninguém está fazendo algo ruim. Estou solteira e vivendo muito bem com isso. Todo mundo sabe que gosto de namoros, compromissos, mas aprendi a ser mais exigente. Não sei se você me entende, mas posso dizer tomei vergonha na cara e resolvi me envolver apenas com quem tem algo para acrescentar. Ando ocupando meu tempo com o cursinho, algumas tentativas de fotografias, meus amigos, meus porres aos sábados e uma ou outra ida para um lugar diferente. Amanhã irei matar a saudade de uma amiga queridíssima que, apesar do pouco tempo, não me imagino sem nossas conversas. Estou assim: aproveitando a vida do jeitinho que posso.

Estou feliz, quase plena. Não tenho quase do que reclamar. Sério! Quem me conhece sabe que há séculos não me sentia assim. Sabe qual é minha maior alegria nisso? É que eu sou a responsável por isso. Isso sim é amadurecimento. Iria escrever milhões de linhas se eu fosse escrever todos os motivos da minha alegria, por isso deixarei apenas esse motivo principal. Claro que ainda quero alguém! Quero muito. Mas descobri que não preciso parar de viver ou ficar remoendo pelos cantos. Essa pessoa vai aparecer. Sempre aparece. Mas hoje, eu me basto, eu me faço feliz.

















(Gabriel, um texto feliz para você, meu amor. Não queira ser triste. Seja feliz, bem feliz)

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Quase “para uma avenca partindo”...





Hoje eu acordei com saudade. Hoje acordei com saudade do tempo que tinha minha casa, meu lugar, que pagava minhas contas. Saudade de ter um lugar para me esconder, um lugar para esquecer a vida, um lugar para chamar de meu. Acordei com vontade de ser aquela pessoa inconsequente e aventureira (pode chamar de irresponsável se quiser) que resolveu mudar para outra cidade completamente desconhecida, acreditando apenas na honestidade e na verdade das pessoas que conheceu. Dava tudo tão certo quando não pensava antes de fazer!
Não vá achando que esse texto é mais um expressando a falta eterna que sinto da São Paulo. Esse é um texto para expressar a saudade que sinto do que deixei lá. Amigos, amores e meu “espírito irresponsável”. Ele deve ter ficado numa lanchonete qualquer do Aeroporto de Congonhas, num banco qualquer do metrô, na Estação Paraíso ou perdido naquele karaokê que eu fui. Aliás, tenho quase certeza que ficou nele. Se alguém achar, favor devolver. Ele está fazendo falta. E muito.
Eu não sou boa moça. Nunca fui e nunca serei. Só que ultimamente uma onda de peso na consciência anda tomando conta de tudo que eu faço. “Ah, se eu fizer isso a conseqüência será essa, essa, essa, essa... não vale o risco”. Ok! Cadê aquele meu espírito aventureiro? Alguns podem chamar isso que amadurecimento, eu chamo de medo de viver plenamente e levar outra rasteira da vida. Se um dia pegar um avião e for embora (de novo), não achem que estou fugindo, não achem que é amor de menos. Nunca abandonei ninguém. Eu vou para onde me faz bem. Quer saber? Vou juntar minhas coisas e ir atrás do meu espírito. Aviso quando achar e caso isso demore, saibam que sempre estarei aqui. Eu sempre volto, vocês sabem.















































Nota da autora: desconheço o autor da foto, mas é uma das entradas/saídas da Estação Paraíso - SP