segunda-feira, 22 de junho de 2009

Paciência nunca foi meu forte. Aliás, paciência e simpatia. Sempre que encho saco de algo, ignoro. É como se nunca tivesse acontecido, como se nunca tivesse passado por aquilo. Sou chata mesmo. Impaciente mesmo. E não dou minha cara a tapa mesmo. Mas não queria ser assim com você. Não queria que fosse assim dessa vez. Queria poder olhar e saber que posso abraçar sem ser mal interpretada, saber que posso ser carinhosa sem metade dos seus (e por que não meus?) amigos achem que os sinos tocam quando te vejo. Não é bem assim. Chegou perto de ser, mas não é. Graças a Deus que não é. Então, antes de falar alguma coisa, pense direito. Antes de me ignorar, pense mais ainda. Porque não corro atrás, não me explico e muito menos vou encher o chão que você pisa de flores. Deixo registrado aqui que eu gosto de você. Carinho. Vontade de saber que está bem. Nem mais nem menos que isso.















Obs: A "inspiração" desse texto já sabe da existência dele, certo? Ela já sabe que é todinho dela (:

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Tati, meu amor, você sabe tudo!


Decidi que vou parar de lamentar amores. DEFINITIVAMENTE. Eu não sei onde estava com a cabeça quando me deixei levar por essa coisa tão fácil de sair. Além do mais, meus ex relacionamentos até deram um empurrão para que não caísse nessa, mas acho que sempre se precisa levar na cara, certo? Não prestaram mesmo e não valem como exemplo.




Eu tenho dezenove anos, sou até bonitinha, agradável, inteligente, pago minhas contas com meu dinheiro e sei me divertir. Ok! É raro me elogiar, mas hoje estou me amando de um jeito que você não tem noção. SERIOUSLY? Eu não preciso de dores de cabeça sem motivos concretos. Sofrer por antecipação? Faça-me o favor, Thammis! Eu queria escrever até o dedo doer, mas quero evitar que “energias negativas” (coloquem o nome que quiser, ok?) tirem minha felicidade. Postei um trecho da Tati Bernardi hoje no fotolog que define minha situação perfeitamente:

Quem diria. Ontem mesmo, conversando com vários amigos, eles me disseram que eu não mais parecia comigo. Eu pareço eu sim, mas vou ganhando o mundo quando abro algumas brechas da minha prisão. E de brecha, vou me ganhando também. E quase vira o estômago, mas sou tomada por uma fome boa que eu nem sei o nome. Talvez acreditar assim, sem medo, em algo descontrolado e de alguma forma justo. Durmo em paz. Tudo na hora certa. As coisas são como são. Além dos meus espinhos eu tenho também muitas flores. E que sim, eu posso ser amada. Porque não ter alguém agora, agarrado aos meus pés, não significa não ser um calo persistente até mesmo em solas curtidas e acostumadas com a corrida. Descubro coisas terríveis e maravilhosas a respeito do amor. As coisas são como são. E na hora certa. Como diria Milan Kundera “o amor começa por uma metáfora. Ou melhor: o amor começa no instante em que uma mulher se inscreve com uma palavra em nossa memória poética”. Como diria João Guimarães “o que é doideira às vezes pode ser a razão mais certa e de mais juízo”. Como diria ou gritaria ou uivaria Robert Plant “Com apenas uma palavra ela consegue o que veio buscar.? E ela está comprando uma escadaria para o paraíso”. As coisas são como são. Na hora certa. E foda-se.

Como são e a hora certa – Tati Bernardi







Um beijo!
“E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitada.”
Isso mesmo, Tati!
Tchauzinho! Vou curtir minha crise repentina de amor-próprio...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Eu tentei, mas fizeram melhor




Vocês lembram que disse que tentaria escrever o texto “A duração da intenção” de um jeito mais impessoal? Infelizmente já tornaram aquele “tema” o mais impessoal e curto e grosso possível.


"A quadrilha

João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.”




Obrigada, Carlos Drummond de Andrade!

















Obs: Ainda não estou apaixonada.



Desculpa! Não resisti (rs)
Qualquer dúvida leia o post anterior!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Recadinho...

Hoje meu texto é para você que acha que me conhece. Desculpa dizer, mas você não me conhece, ok? Definitivamente. Falar comigo, me ter como contato no Orkut ou no MSN não é me conhecer. Então não venha dar uma de bola de cristal de vidente de quinta e “espalhar paixões” que não existem, ta?

No dia que me apaixonar juro que serei a primeira a espalhar, mas direi o nome da pessoa para quem eu quiser. É! Porque isso é interesse meu e dos meus amigos. Pessoa, não adianta olhar Orkut, Fotolog, AQUI e tirar de uma frase/trecho uma paixão que não existe. Pior ainda é tentar fazer maldades com isso. Fica feio único e exclusivamente para você. Quem me conhece sabe que sou a primeira a assumir e me resolvo direto com a pessoa. Isso você não sabia, né? Parabéns! Agora você me conhece -4%.

Não vou citar nomes e nem sei se a pessoa em questão lê isso aqui (deve ler, né? Se está tão preocupada com minha vida), mas quero que ela saiba que quando escrevo ou quero dizer algo para alguém, coloco coisinhas que só a tal pessoa vai entender. Isso é mais que suficiente para ela saber que é o motivo dos meus textos. Às vezes, ainda faço com que ela quebre a cabeça um pouco. Acho que você notou desde o primeiro parágrafo que esse texto é todinho seu. Parabéns! Agora você me conhece -3,5%. Quero dizer para quem acompanha o blog que assim que estiver apaixonada, escreverei um lindo texto declarando tudo. Seja ela correspondida ou não. O que me deixou possessa nessa história toda é a cara de pau de alguns. Tratar com carinho não significa ser apaixonada. Ser amável não significa ser apaixonada. Não sei você, mas eu faço questão de mimar e ser a melhor pessoa possível para meus amigos. Isso você também não sabia. Existem mil características minhas que você e muita gente não conhecem. Nem vão conhecer. Digo e repito: FALAR COMIGO NÃO É ME CONHECER!

















































(Esse texto deveria ter sido postado semana passada, mas quis deixar a campanha por mais tempo. Btw, depois posto sobre a doação que fiz hoje.)

sexta-feira, 5 de junho de 2009

http://www.doemedula.com/


Ontem fiquei sabendo através de uma amiga que em Recife mora uma menina que está precisando de toda ajuda possível. Aline tem 18 anos e foi diagnosticada com leucemia. Ela precisa urgentemente de um transplante de medula óssea. O maior problema que ela enfrenta além da falta de tempo, é a compatibilidade. 90% do seu corpo está comprometido pela leucemia. Com essa doença, ela estava com a imunidade muito baixa, e acabou também pegando uma infecção no pulmão. ELA ESTÁ PRECISANDO URGENTEMENTE DE UM TRANSPLANTE DE MEDULA!

É um teste simples, mas que pode salvar uma menina que tem a vida toda pela frente. O teste EM RECIFE é para ser feito no seguinte endereço:

HLA Diagnósticos (é uma instituição conveniada ao SUS para o acolhimento de doadores de medula óssea). Fica localizada na Rua Gonçalves Dias, 113, no bairro da Boa Vista, ao lado do Consulado Americano, telefone para contato (81) 3421-3387.

Aqui em JOÃO PESSOA pode ser feito no HEMOCENTRO DA PARAÍBA. O endereço é: Av. Dom Pedro II, 1826 - Centro e o telefone para contato é (83) 3218-7690.
Você pode ajudar de qualquer lugar do Brasil, pois o seu teste vai para o Banco de Dados NACIONAL. Basta procurar qualquer hemocentro da sua cidade e pedir para ser um doador de medula. Se, infelizmente, você não for compatível com a Aline, pense em quantas outras vidas você pode salvar com esse ato tão simples. Eu perdi três amigas para leucemia e não pude fazer a doação por ser menor de idade na época. Mas quero ajudar a Aline nessa luta. Fui hoje ao Hemocentro, mas os dias para doação são segunda, terça e quarta das 7h até 14h. Estarei lá segunda-feira bem cedo. Quem quiser ir é só deixar um recado pelo Orkut ( http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=16454553699488321808 ) e combinamos direitinho. E quem quiser doar sangue também fique à vontade. Nosso banco de sangue está precisando desesperadamente de doações.


POR FAVOR, DIVULGEM E AJUDEM!

. http://www.youtube.com/watch?v=O8Vhhlg1HaE .

terça-feira, 2 de junho de 2009

Novo amor, há quatros anos duas perguntas não me saem da cabeça: 'POR QUE CARALHOS EU TENHO TANTA MÁ SORTE NO AMOR?' e 'POR QUE CARALHOS PROJETO MINHA VIDA COMO SE, PARA VIVER PLENAMENTE, EU PRECISASSE AMAR?'. Não digo amor de amigos. Desse eu não posso reclamar. Sou amada e sei disso. Eu falo desse amor louco, desgovernado, inconsequente e que faz tanta falta. Durante a madrugada fiz um balanço da minha vida amorosa dos últimos três ou quatro anos. Foram quatro namoros duradouros e dois que foram apenas erros de percurso. Não entenda isso como desprezo, certo? Digo isso porque eu e essas pessoas temos a consciência que deveríamos ter deixado ali, como começou, com a timidez e sorriso de canto de boca. Talvez teríamos a chance de ser amigas hoje em dia. Dos quatro namoros, um casamento. Não tão duradouro assim, mas que me tornou metade da pessoa que sou hoje. Me ensinou que, quando a gente quer, só consegue se a outra pessoa estiver disposta. Não adianta apressar, não adianta colocar os planos em prática sem antes saber o que a outra pessoa pensa. Ok! Isso me fez pensar o quão unilateral tem sido meus relacionamentos. Culpa minha. Culpa feia e toda minha. Eu te adianto que tenho essa mania de achar que todomundomeamatanto e que isso chega a ser patético. Voltando ao casamento. Perdão se estou exagerando com 'casamento', mas moramos juntas. Isso é casamento para mim. Falando nisso: você sabia que eu quero casar? Pois é. Quero! Eu sou daquelas românticas que sonham com casamentos, jantar à luz de velas e buquê de flores.

Não quero ser chata, nem tão pouco melosa demais. Se você já tiver achando esse texto chato e meloso, pode parar de ler por aqui, porque essa é a chave da coisa toda: eu sou chata e melosa demais. Eu tenho mil amigos! Daqueles que se pular da ponte, estão em baixo para me segurar. Mas eu sinto um vazio sem você, entende? Eu sei que boto expectativas demais onde não devo, mas se não fosse assim, o vazio ficaria maior. Eu sou um desastre, novo amor. Se você pegar a descrição das escorpianas vai dizer 'Thammis não nega o signo'. Mas esqueceram de me dar aquele poder de superar as coisas e ser extremamente auto-suficiente. Acho que ninguém é assim, certo? Todo mundo precisa de alguém. Amar é preciso, minha gente. Mas eu queria ter esse poder vezenquando. Alguns podem achar que reclamo de barriga cheia, mas eu sei que o que se passa aqui dentro. 'um encontro sem procura era tão inútil quanto uma procura sem encontro'. Eu só queria dizer que depois dessa madrugada decidi ser alguém melhor. Melhor para mim, melhor para você. Eu tenho dezenove anos e não preciso ficar me lamentando por te procurar e não encontrar.

Novo amor, quando você aparecer, saiba que darei meu mundo, minha vida e meu coração. Que consertarei seu coração rasgado. Que terás o carinho do mundo inteiro só para você. Não importa se você mora em João Pessoa, São Paulo, Recife, China... Não importa se terei que aguentar uma viagem de três horas só para ficar cinco minutos... Serei a mais zelosa, a mais honesta. Mas, por enquanto, querido novo amor, quero dizer que vou ser feliz. Para que quando você me encontre, minha felicidade seja tão grande que faça você esquecer seus problemas apenas com um sorriso. Para que você me encontre plena. Eu quero ser feliz, mas com você. Por isso, não demora muito para aparecer, tá? Te espero ansiosa.


Beijos e carinho sem fim...












(Texto antigo, mas ainda válido)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A duração da intenção


Eu fiz esse blog com a intenção de escrever todo santo dia. Estou sentada nessa cadeira, com uma xícara de café, pensando em como desviar esse texto do assunto que eu realmente gostaria de falar. Aliás, de gritar. Sei bem que blog é algo pessoal e que um bom texto é feito quando você escreve o que sente. Hoje não quero escrever sentimentos. Quem sabe amanhã... Hoje não!


Eu queria ter a capacidade de escrever historinhas com nomes fictícios e fazer dela a “concretização do pensamento”. Não consigo! Meus textos são pessoais demais. Duvido que você ache alguma frase pensada e que será usada por alguém. Prometo tentar, certo? Mas acho difícil que consiga. Na verdade, queria escrever sobre sentimentos. Mas tenho medo que vire um texto que vou guardar. Quando escrevo, afirmo certos pensamentos meus. Meio louco, mas funciona comigo. É o mesmo que chegar na frente do espelho, dar uma boa olhada e falar “SUA IDIOTA!”. Meus textos são amigos sinceros.


Não quero escrever e apagar daqui a 1h (se chegar a isso tudo). Mas tem uma coisa que queria deixar claro. Não entenda errado. Não teve nenhuma intimidade, nenhuma esperança, nenhum começo de história. Não quero te pressionar, muito menos impressionar. Mas uma coisa que não tive coragem de falar durante a madrugada de domingo, naquela cidade, naquele bar, naquela mesa...




- CARA, EU SOU A MULHER IDEAL PARA VOCÊ!




Também queria te dizer que essa é a última vez que te falo isso.